quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O excêntrico governo de Jânio Quadros


Bárbara Cristine Casallechi Fonseca Simões

Delimitação do problema: Jânio Quadros renuncia à presidência.

Problematização: Ideologias políticas sob o olhar do humor.

Objetivo geral: Analisar e Interpretar, através das charges, o olhar humorístico sobre a renúncia do presidente e como esse meio pode influenciar a opinião pública.

Objetivos específicos:

  • Contextualizar sua breve trajetória na Presidência da República e, principalmente, os motivos pelos quais o levaram a uma renúncia excêntrica como o próprio Jânio Quadros.
  • Entender como a queda do presidente foi interpretada pelo olhar humorístico.
  • Observar as relações existentes entre a charge como veículo difusor e sua influência na opinião pública, a partir das ideologias dos periódicos das quais ela é vinculada.
A renúncia, segundo Appe. (O Cruzeiro, 7 de outubro de 1961, nº52, ano XXXIII).



 
De acordo com Appe a renuncia de Jânio se deu como um suicídio político. Em sua charge, o presidente, com uma feição mais desvairada que do que a de costume pula de um prédio (a Presidência). Embaixo, a multidão (entenda-se o apoio popular, a burguesia, os políticos conservadores) corre para os lados, largando a rede que poderia salvar Jânio Quadros.

Resultados esperados

Espera-se que através da análise da charge e do conteúdo proposto, os alunos possam entender a função e a forma singular que a charge proporcionar sobre os acontecimentos, seus interesses e jogos políticos. Mostrando a realidade política através do riso numa época em que poucos sabiam ler e escrever.

* Trabalho da disciplina de Prática de Ensino em História VI sob a orientação da professora Ana Eugênia Nunes de Andrade.

Revolta da Vacina


Cássio Rafael Martins Santos                                      

Delimitação do tema: A participação social na revolta da vacina

Problematização: A resistência popular narrada na letra da música

Metodologia: Primeiramente deve-se trabalhar o contexto social e político no Rio de Janeiro, onde houve o movimento da vacina obrigatória com auxilio do material didático. Após os conhecimentos iniciais o professor utilizara de uma música (cançoneta), “Vacina Obrigatória” do interprete Mario Pinheiro juntamente com a letra encontrada no site de Franklin Martins no link http://www.franklinmartins.com.br/som_na_caixa_gravacao.php?titulo=vacina-obrigatoria. Em sala de aula e com auxílio de um dicionário o professor deve fazer um estudo inicial do vocabulário utilizado da época e também o significado de cançoneta. Feito esse exercício os alunos deverão interpretar e relacionar os termos, o contexto já visto anteriormente, juntamente com o sentido de resistência expressado na música, às vezes explícito, e muitas vezes, nas entrelinhas, mostrando a indignação e revolta diante do processo da vacina obrigatória.

Música

“Anda o povo acelerado com horror a palmatória
Por causa dessa lambança da vacina obrigatória
Os manatas da sabença estão teimando desta vez
Em meter o ferro a pulso bem no braço do freguês

E os doutores da higiene vão deitando logo a mão
Sem saber se o sujeito quer levar o ferro ou não
Seja moço ou seja velho, ou mulatinha que tem visgo
Homem sério, tudo, tudo leva ferro, que é servido.

Bem no braço do Zé povo, chega um tipo e logo vai
Enfiando aquele troço, a lanceta e tudo o mais
Mas a lei manda que o povo e o coitado do freguês
Vá gemendo na vacina ou então vá pro xadrez

Contam um caso sucedido que o negócio tudo logra
O doutor foi lá em casa vacinar a minha sogra
A velha como uma bicha teve um riso contrafeito
E peitou com o doutor bem na cara do sujeito

E quando o ferro foi entrando fez a velha uma careta
Teve mesmo um chilique eu vi a coisa preta
Mas eu disse pro doutor: vá furando até o cabo
Que a senhora minha sogra é levada dos diabos

Tem um casal de namorados que eu conheço a triste sina
Houve forte rebuliço só por causa da vacina
A moça que era inocente e um pouquinho adiantada
Quando foi para pretoria já estava vacinada

Eu não nesse arrastão sem fazer o meu barulho
Os doutores da ciência terão mesmo que ir no embrulho
Não embarco na canoa que a vacina me persegue
Vão meter ferro no boi ou nos diabos que os carregue.”[1]

Questionamentos:

1)       De que maneira o autor se expressa a respeito da Vacina Obrigatória na letra da música?
2)       O que a população pensava a respeito da vacina obrigatória?
3)       Qual a importância dessa música no contexto da época?
4)       Como as autoridades são retratadas na letra da música?
5)       A quem é destinada a crítica à vacina obrigatória?

Resultados: Espera-se que através dos estudos feitos como base para entender o contexto da época e da música o aluno possa interpretar, entender a forma de protesto, de resistência é feita também de outras maneiras, como na música que expressa nas entrelinhas ou explicitamente o descontentamento nesse período do início da república

Referência
Site – Franklin Martins. Disponível em:< http://www.franklinmartins.com.br/som_na_caixa_gravacao.php?titulo=vacina-obrigatoria> Acessado em 23/11/2012



[1] Interprete: Mario Pinheiro. Gênero: Cançoneta. Gravadora: Odeon.1904/1907.

* Trabalho da disciplina Prática de Ensino em HVI sob a orientação da professora Ana Eugênia Nunes de Andrade.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Egresso do curso de História da Univás é aprovado em 1º lugar no concurso do Estado de MG

Álvaro Ribeiro, egresso de História participa da comemoração dos 40 anos do curso

O curso de História da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) está em festa. O egresso Álvaro Nonato Franco Ribeiro foi aprovado em primeiro lugar no concurso público para professores de História da Secretaria de Estado da Educação. Ele fez o concurso para Pouso Alegre.

Para a coordenadora do curso de História da Univás, professora Andrea Silva Domingues, a aprovação do egresso em primeiro lugar demonstra o compromisso social do curso de História em estar formando profissionais capazes de ingressarem e obterem uma carreira de sucesso, seja na área do ensino ou da pesquisa, "pois ter um egresso aprovado em primeiro lugar em um concurso disputado como o da Secretaria Estadual de Educação, é confirmar que fazer História na Univás é saber lidar com o passado, o presente , sempre preocupados com um futuro melhor", disse.

A coordenadora do curso de História da Univás parabenizou todo o corpo docente e discente, que segundo Andrea Domingues, "em vários concursos para professores ou seleções de pós-graduação vem fazendo a diferença na sociedade e elevando o nome e o compromisso de nosso curso e da Universidade", finaliza.

Por Lucas Silveira
Ascom/Fuvs